terça-feira, 18 de outubro de 2011

Rosa Maria no castelo encantado de Erico Verissimo

A história...

Autor: Erico Verissimo Ano: 1977 
Edição: 8ª Editora: Globo

O livro conta a história de uma menina de um ano de idade, que visita a casa de um mago, local que nenhum adulto consegue realmente perceber, que na verdade, é um castelo encantado. Lá ela é muito bem recebida pelo mago e pelos seus anõezinhos, e todas as suas vontades são atendidas. A pequena menina vai entrando pelos aposentos do castelo. Um quarto é preparado para a jovem menininha, para que ela possa morar lá. Rosa Maria ainda conhece a praça de recreio, o local das refeições e um quarto com paredes rosas, que a pedido dela, foram pintadas de azul. Ela é presenteada com cinco novas bonecas e brinca muito com elas. Depois, descobre um livro com muitas histórias como Chapeuzinho Vermelho e o Gato de botas. Ela fica encantada com a imagem de uma floresta, e logo tem a vontade de conhecer lá, e então o mágico lhe explica que essa floresta é encantada, mas a menina insiste em ir para lá. Ele cede à vontade, e manda a hospede, as bonecas e o Cachorro-Quente para lá, onde conhecem a Branca de neve e os sete anões, um sapo encantando, a Bela Adormecida e João e Maria. Essa história é uma das histórias infantis consagradas, que todos sabem e nunca se cansam de ouvir. 



Eva Furnari foi quem ilustrou a edição acima apresentada do livro.

Esse livro nunca foi adaptado para o cinema e a primeira edição do livro foi escrita em 1936.

O autor...

O escritor brasileiro Erico Verissimo nasce em Cruz Alta, interior do Rio Grande do Sul, em 17 de dezembro de 1905, filho do farmacêutico Sebastião Verissimo e da dona-de-casa Abegahy Lopes Verissimo, ambos de tradicionais famílias gaúchas. Os planos do pai para o filho Erico eram para que fosse estudar na Universidade de Edimburgo, na Escócia. Mas quando chega aos 18 anos, a situação financeira da família é grave. Dona Abegahy começa a trabalhar, costurando para fora, e o jovem Erico vai para Porto Alegre estudar no Colégio Cruzeiro do Sul. Quando retorna a Cruz Alta, começa a trabalhar num armazém. Depois em um banco, onde consegue guardar uma quantia razoável para tornar-se sócio de uma farmácia. O empreendimento fracassa, mas Erico conhece Mafalda Halfen Volpi, a moça que morava em frente à farmácia. Como a farmácia não ia bem, monta nos fundos uma escola de inglês, que se torna ponto de encontro de estudantes e pensadores da época. Assim, Erico pôde ter mais contato com as coisas que lhe davam prazer: a literatura e a arte. Em Porto Alegre, procura sempre um grupo de amigos da revista Madrugada. São eles que conseguem a publicação de seus contos e desenhos nas páginas dos jornais Correio do Povo e Diário de Notícias. Em 1930, muda-se para Porto Alegre e passa a conviver com escritores renomados. No final do ano, é contratado para ocupar o cargo de secretário de redação da Revista do Globo e, no dia 15 de julho de 1931, casa-se com Mafalda. Em 1932, reúne seus contos e publica sua primeira obra: "Fantoches". Um ano depois, é a vez do romance "Clarissa", muito bem recebido pela crítica. Em 1935, ano do nascimento de sua primeira filha, Clarissa, lança "Caminhos Cruzados". A consagração da obra vem com o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras. No mesmo ano, tira primeiro lugar no Grande Prêmio de Romance Machado de Assis, da Companhia Editora Nacional para obras inéditas, com o título "Música ao Longe" e publica a biografia "A Vida de Joana D'Arc". Em 1936, o nascimento de seu filho Luis Fernando coincide com o lançamento de seu primeiro livro infantil, "As Aventuras do Avião Vermelho", e de "Um Lugar ao Sol", um retrato dos duros tempos de Cruz Alta. Cria também um programa de auditório para crianças na Rádio Farroupilha, "Clube dos Três Porquinhos". "Aventuras de Tibicuera", livro infantil que lhe garante o prêmio do Ministério da Educação, sai em 1937. "Olhai os Lírios do Campo", um de seus maiores sucessos, é publicado em 1938 e atinge a tiragem de 62 mil exemplares. O próximo livro é "Saga", que proporciona ao escritor sua primeira noite de autógrafos. Em 1941, Erico passa três meses nos Estados Unidos, a convite do Departamento de Estado, e profere conferências em várias cidades americanas. Suas impressões sobre o país estão em "Gato Preto em Campo de Neve". No ano seguinte, a obra "O Resto é Silêncio" sofre duras críticas do clero. A discordância com a ditadura Vargas faz o escritor aceitar o convite para lecionar Literatura Brasileira na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e muda-se com toda a família para Berkeley. Logo recebe o título de Doutor Honoris Causa do Mills College, de Oakland e seus romances "Caminhos Cruzados", "O Resto é Silêncio" e "Olhai os Lírios do Campo" são editados nos Estados Unidos. Mais tarde suas obras são traduzidas para francês, alemão, espanhol, finlandês, holandês, húngaro, indonésio, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco, o que fez de Erico Verissimo um dos escritores brasileiros mais lidos no mundo. No retorno ao Brasil, lança "A Volta do Gato Preto", um livro de observações sobre a vida americana. "O Tempo e o Vento", a obra que tanto sonhara, começa a ser escrita em 1947 e se transforma na trilogia apontada pela crítica como seu maior sucesso. Erico escreveu durante 15 anos a saga das famílias Terra e Cambará entre os anos de 1745 e 1945 sob três títulos: "O Continente", "O Retrato" - escrito em 1950 - e "O Arquipélago". Em 1953, a família Verissimo retorna aos Estados Unidos e Erico assume, em Washington, a direção do Departamento de Assuntos Culturais da União Panamericana, na Secretaria da Organização dos Estados Americanos. Quando sua filha Clarissa casa-se, em 1956, com o americano David Jaffe, a família retorna ao Brasil. Mas em seguida parte para conhecer o México, o que resulta em uma obra de impressões sobre o país. Com a mulher Mafalda e o filho Luis Fernando, Erico viaja, em 1959, para a Europa, onde faz palestras em Portugal nas quais defende a democracia, o que provoca choque com a ditadura salazarista. Este momento resulta em outro livro, "O Ataque". Nele estão reunidos três contos - "Sonata", "Esquilos de Outono" e "A Ponte" - e um trecho inédito de "O Arquipélago". Ele faz parte da coleção Catavento, da Editora Globo. No retorno ao Brasil, passam uma temporada com a filha em Washington, onde nascem seus três primeiros netos - Michael, Paul e Edward - entre 1958 e 1962. Em 1961, quando escrevia a última parte da trilogia "O Tempo e o Vento", Erico sofre o primeiro infarto. Durante o período de recuperação, de quase um ano, faz as correções finais de "O Arquipélago". Em 1963 morre sua mãe, Abegahy. O golpe militar de 1964 inspira "O Senhor Embaixador", lançado em 1965 no Rio de Janeiro, onde Luis Fernando e Lúcia Helena Massa haviam se casado, um ano antes. Dessa união nascem Fernanda, Mariana e Pedro. O escritor ganha o Prêmio Jabuti, na categoria romance, da Câmara Brasileira do Livro por "Senhor Embaixador" e visita Israel, que rende mais um diário de viagem. "O Prisioneiro" é lançado em 1967 e a Editora José Aguilar, do Rio de Janeiro, publica sua obra em cinco volumes, dos quais faz parte uma autobiografia com o título "O Escritor Diante do Espelho". Em 1968, é agraciado com o título de Intelectual do Ano, que lhe dá o troféu Juca Pato, em concurso promovido pela União Brasileira de Escritores. Em 1971, publica "Incidente em Antares". Os dois anos seguintes trouxeram mais condecorações: o Prêmio do Pen Club (Personalidade Literária do Ano) e o Prêmio Literário da Fundação Moinhos Santista, para o conjunto da obra. Em 1973, são editados o primeiro volume de suas memórias sob o título "Solo de Clarineta", e "O Contador de Histórias", uma homenagem aos 40 anos de atividade do escritor, reunindo depoimentos dos principais críticos brasileiros sobre Erico. Em 28 de novembro de 1975, não sobrevive a mais um infarto e deixa inacabado "Solo de Clarineta", que faria parte de mais uma trilogia. Várias de suas obras são adaptadas para a televisão e o cinema, com maior destaque para "O Tempo e o Vento".




Bibliografia do autor...



1ª fase: "Fantoches", "Clarissa", "Caminhos cruzados", "Música ao longe", "Um lugar ao sol", "Saga", "Olhai os lírios do campo", "Gato preto em campo de neve", "As mãos de meu filho", "Noite", "O resto é silêncio" e "A volta do gato preto".


(Um dos livros)

2ª fase: "O tempo e o vento"- partes 1, 2 e 3. 


3ª fase: "O senhor embaixador", "O prisioneiro", "Incidente em Antares" e "Solo de clarineta"- I e II. 


Escreveu também narrativas de viagens, autobiografia, biografias, ensaios e complicações. 

Obras infantis: "A Vida de Joana d'Arc", "As Aventuras do Avião Vermelho", "Os Três Porquinhos Pobres", "Rosa Maria no Castelo Encantado" - 1936, "Meu ABC", "As Aventuras de Tibicuera", "O Urso com Música na Barriga", "A Vida do Elefante Basílio", "Outra Vez os Três Porquinhos", "Viagem à Aurora do Mundo", "As Aventuras no Mundo da Higiene", "Gente e Bichos".



Fontes...

http://www.estado.rs.gov.br/erico/

http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=40282

http://www.editorasaraiva.com.br/nossosAutoresDetalhes.aspx?autor=205

http://www.sebodomessias.com.br/sebo/(S(l2txco55vebzhi45wu4n4pfd))/detalheproduto.aspx?idItem=58997

http://www.santoantonio-df.com.br/biblioteca_1_4_series.asp

Ana Luísa- nº04- Grupo 3 9H- câmera e produtora






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